Guia: como escolher entre Pentest e Red Teaming - Protiviti
Guia: como escolher entre Pentest e Red Teaming
Compartilhe:
Assine nossa newsletter

Fique por dentro das melhores notícias, eventos e lançamentos do mercado




    Guia: como escolher entre Pentest e Red Teaming

    Publicado em: 13 de novembro de 2023

    Pentest e Red teaming são duas práticas essenciais de cibersegurança. Entenda as diferenças.

    Pentest e Red Teaming são duas práticas essenciais de cibersegurança que fortalecem a postura de uma organização ao descobrir vulnerabilidades em seus sistemas, redes, pessoas ou processos de negócios. Essas metodologias possuem objetivos, escopos, abordagens e tecnologias distintas. Entenda algumas dessas diferenças a seguir.

    O pentest é um ataque simulado direcionado a um sistema ou rede específicos, com o objetivo de descobrir e relatar vulnerabilidades suscetíveis à exploração. Esse tipo de teste é projetado para avaliar controles primários, como gerenciamento de patches e vulnerabilidades, configuração e fortalecimento do sistema, criptografia, segurança de aplicativos, segmentação de rede, gerenciamento de acesso privilegiado e aplicação de políticas de segurança. O escopo desse engajamento é definido, e o custo varia com base na extensão e profundidade da avaliação.

    Por outro lado, o red teaming oferece uma avaliação direcionada da postura de segurança de uma organização. Muitas vezes, concentra-se na capacidade de uma ameaça obter acesso não intencional, juntamente com testes de controles detectivos e preventivos.

    Controles detectivos vs. controles preventivos

    Controles detectivos incluem sistemas de detecção de intrusões (IDS), resposta a incidentes em endpoints (EDR), sistemas de gerenciamento de informações e eventos de segurança (SIEM), análise de logs e detecção de anomalias. Já os controles preventivos envolvem firewalls, listas de controle de acesso, sistemas de prevenção de intrusões (IPS), autenticação multifator (MFA) e segmentação de rede. O objetivo é identificar e explorar vulnerabilidades de maneira semelhante a um atacante real. Ao mesmo tempo, o teste avalia a capacidade da organização de detectar e prevenir ataques. O red teaming é um exercício baseado em objetivos destinado a simular ameaças do mundo real que visam uma organização.

    Esses objetivos normalmente incluem a comprometimento do ambiente interno a partir de uma perspectiva externa, acesso a sistemas sensíveis ou interrupção de processos de negócios. Os caminhos de ataque ou metodologias do atacante nos exercícios de red teaming ajudam a avaliar a resiliência de uma organização contra vários atores de ameaças, incluindo estados-nação, crimes organizados e ameaças internas. Essa abordagem exige testadores altamente qualificados, que devem trabalhar de maneira lenta, deliberada e silenciosa para evitar detecção, o que pode resultar em um custo mais alto em comparação com os pentests. A complexidade e sofisticação do exercício, a necessidade de extensa pesquisa e reconhecimento, e a exigência de um maior nível de coordenação entre testadores e a organização são alguns dos fatores que contribuem para o maior custo.

    Como escolher entre pentest e red teaming?

    As organizações devem basear sua decisão em seus objetivos específicos e tolerância a riscos.

    Em termos de tecnologia, ambas as práticas empregam várias ferramentas e técnicas, como scanners automatizados de vulnerabilidades, utilitários de teste de penetração manual e scripts personalizados para avaliar redes e sistemas-alvo.

    Cibersegurança: práticas essenciais

    Pentest e red teaming são práticas cruciais que ajudam a identificar e abordar vulnerabilidades potenciais em sistemas, redes e processos das organizações.

    Contratar especialistas externos e imparciais para essas avaliações pode oferecer novas perspectivas e identificar problemas que equipes internas podem ignorar. É crucial não apenas identificar vulnerabilidades, mas também priorizar a remediação e validação oportunas para fortalecer a postura de segurança geral da organização. Ao considerar as descobertas desenvolvidas como parte de um red team ou pentest, os líderes podem tomar decisões informadas para proteger os ativos da organização.

    Originalmente publicado por Jon Medina, Manny Gomez e Abdoul Cisse em Protiviti Inc. Traduzido e adaptado por Protiviti Brasil.

    Compartilhe:

    Publicações relacionadas

    O que líderes e executivos precisam saber sobre a AI Act da União Europeia

    24 de outubro de 2024

    A nova lei exige que os sistemas de IA sejam transparentes, explicáveis e compreensíveis. A Lei de IA da UE é a primeira regulamentação da União Europeia que estabelece um quadro regulatório e legal comum para a IA (Inteligência Artificial). Ela foi adotada em março de 2024 e será totalmente aplicável em 24 meses, entrando […]

    Leia mais

    Entenda as principais tendências em cibersegurança para os próximos meses 

    Para abordar as tendências atuais em cibersegurança, é essencial compreender o panorama dinâmico e em constante evolução das ameaças cibernéticas. Nesse artigo, conheça as tendências mais recentes identificadas por pesquisas especializadas, destacando os desafios emergentes e as estratégias inovadoras adotadas para proteger sistemas e dados contra ameaças cada vez mais sofisticadas.  Cibersegurança: panorama atual A […]

    Leia mais

    Esteganografia e Criptografia na Segurança da Informação: saiba mais sobre isso

    16 de outubro de 2024

    Na era digital, a segurança da informação se tornou uma preocupação primordial para indivíduos e organizações. Duas técnicas cruciais nessa área são a esteganografia e a criptografia. Embora ambas sejam usadas para proteger informações, elas operam de maneiras distintas e têm diferentes aplicações. Neste artigo, confira o que são esteganografia e criptografia, suas diferenças e […]

    Leia mais

    Governança dos algoritmos de IA utilizando o Microsoft Purview

    4 de setembro de 2024

    De assistentes digitais pessoais a veículos autônomos, a Inteligência Artificial (IA) está revolucionando a forma como interagimos com a tecnologia e uns com os outros. Nesse cenário,  o Microsoft Copilot e o ChatGPT da Open AI estão na vanguarda, aproveitando tecnologias transformadoras como Generative Pretrained Transformers (GPT) e Large Language Models (LLM). Essas ferramentas avançadas […]

    Leia mais