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Desafio do cliente: apuração de assédio

Empresa brasileira atuante no mercado de gestão logística, com foco em transporte rodoviário, armazenagem, entre outros. Recebeu em seu canal de denúncias diversos relatos apontando que um de seus gestores cometia assédio moral com colaboradores de sua equipe. O gestor em questão tinha papel importante na empresa e assédio é um desvio de conduta que contraria em absoluto a cultura do cliente, e desta forma foi necessária uma apuração especializada e isenta.

Solução entregue

Aplicamos nossa metodologia de apuração de assédio, que consiste em mapear funcionários que fazem parte da estrutura do denunciado e, por meio de entrevistas especializadas, identificar o ambiente de trabalho, dissimulações e coletas de informações. O objetivo do trabalho foi apurar as denúncias, entender a motivação delas e trazer uma conclusão sobre a ocorrência, ou não, do assédio.

Resultado de negócios

No início identificamos a necessidade de entrevistar 6 pessoas: 3 denunciantes que se identificaram, 2 colaboradores que foram citados como testemunhas e o denunciado. Durante a apuração, foi identificado que os denunciantes relataram a verdade, trazendo diversos elementos que tipificam a conduta de assédio cometida pelo gestor. Na entrevista com o denunciado, ele próprio assumiu que sua conduta agressiva com alguns colaborares poderia ser interpretado como assédio.

Entenda como foi a investigação de ransomware nesse casa da Protiviti.

Ransonware: desafio do cliente

Empresa do setor de Outsourcing de TI, responsável por prover infraestrutura para diversas e grandes empresas de vários setores, sofreu uma invasão em seus sistemas e criptografou servidores. Este incidente paralisou os serviços da empresa por alguns dias. A partir de um trabalho realizado junto à área interna de segurança da informação, foi identificado o modus operandi do ataque e como o invasor criptografou os dados do cliente.

Solução entregue

Aplicamos a nossa metodologia de investigação forense de coleta, processamento e análise de documentos eletrônicos nos servidores comprometidos. Realizamos análise dos logs dos sistemas operacionais, das ferramentas de segurança da informação e esclarecemos como o invasor entrou na rede da empresa e como espalhou o ransomware.

Resultado de negócios

O trabalho foi realizado rapidamente, permitindo o retorno das operações sem a perda de informações importantes para a investigação do incidente. A análise dos passos tomados pelo invasor permitiu a identificação das vulnerabilidades e a recomendação de iniciativas para melhorar a postura de segurança da informação da empresa. Com a implementação das recomendações, a empresa aumentou as barreiras de segurança contra ransomware e estão mais protegidos contra-ataques.

O mercado brasileiro de advogados é um dos mais concorridos do mundo. Em 2019, estimava-se 1,1 milhão de profissionais habilitados para exercer a profissão, com previsões de aumento para 2 milhões até 2023. Esse simples dado obriga o profissional do direito a agregar valor ao seu produto e, alinhado com a ética profissional, manter seu preço competitivo. O que a gestão de riscos para advogados tem a ver com isso?

Contudo, a inovação na área jurídica pode significar um desafio: como obter um diferencial útil aos clientes sem que isso signifique alterar significativamente o valor dos honorários ou até mesmo diminuir sua margem de lucro?

Nesse contexto, surgem as práticas de Due Diligence e Background Check como poderosas aliadas.

Background Check e Due Diligence: da prevenção até o litígio.

Costumeiramente, escritórios jurídicos nomeiam suas grandes áreas de atuação em advocacia preventiva e contenciosa. Tal divisão é útil quando falamos da aplicação da Due Diligence e do Background Check.

A Due Diligence, ou diligência prévia numa tradução direta, é o processo de investigar informações de determinada empresa, normalmente associada a fusões e aquisições (M&A), mas com uma aplicabilidade vasta em todo o escopo empresarial. Por sua vez, o Background Check, traduzido como checagem de antecedentes, levanta a maior quantidade de informações possíveis sobre determinada pessoa, como, por exemplo, checagem do histórico profissional/acadêmico para fins de contratação.

>>> Leia também: A era dos currículos falsos: verificação de dados em tempos de LGPD.

Para a advocacia preventiva, ambas as práticas atuam como ferramentas eficazes no gerenciamento de risco. Afinal, ainda que seja impossível ter 100% de garantia sobre algo, o que se busca com estas ferramentas é a possibilidade de mitigar ao máximo os riscos inerentes as atividades do nosso cotidiano.

Cita-se, dentre os objetivos possíveis, o acúmulo de material probatório para evitar a judicialização de demandas, até de maneira a incentivar uma negociação de um acordo extrajudicial; uma investigação processual completa dos réus, a fim de reduzir custos; oferecimento de uma maior segurança jurídica ao contratar fornecedores, entre outras alternativas que estabelecem a Due Diligence e o Background Check como pontos de apoio essenciais na tomada de decisões, mesmo que isso não signifique prever o futuro.

>>> Leia também: Background Check não é ferramenta preditiva

Do outro lado, para atuação em demanda judicial estabelecida ou com o propósito de estabelecer uma, a investigação empresarial e pessoal pode ser efetiva em todas as fases do processo, desde a instrutória até a execução. Seja para identificar o local para citação do réu, amparar possíveis teses jurídicas, impugnar pedidos de gratuidade de justiça, esclarecimento de pontos nebulosos, localização de bens do devedor, desvendar blindagens patrimoniais engendradas pelo mesmo, e demais informações necessárias à lide.

Dito isso, demonstrada a utilidade da investigação em demandas judiciais ou consultorias, o principal questionamento levantado é: por que referido recurso é tão pouco utilizado no cotidiano dos tribunais e escritórios?

Uma informação que ajuda a entender o motivo é que, dos potenciais 2 milhões de advogados em 2023, a grande maioria atua de modo autônomo ou em médios e pequenos escritórios, sendo a investigação, mesmo que útil, um recurso aquém das condições dos clientes e do próprio escritório.

E, por isso, a importância da democratização do acesso a ferramentas que permitam que estes profissionais possamar a gestão de ris realizcos das suas demandas. E, como toda a área investigativa vem passando por um intenso processo de inovação, a Aliant se insere como uma plataforma digital que permite ser realizada uma gestão mais eficaz e que atende uma multiplicidade consultas instantâneas em mais de 1700 fontes públicas e abertas.

Com a dinamicidade e redução de custos que a tecnologia permite, o gerenciamento de riscos, já aplicado no ambiente empresarial, pode ganhar um novo capítulo para escritórios de advocacia de todos os tamanhos e ramos, proporcionando maior eficácia e segurança jurídica para todos.

*Pedro César Sousa Oliveira é analista de Diligências, e Paulo Rodrigo S. M. T. Barreto é analista sênior de Diligências, ambos da Aliant, plataforma de soluções digitais para Governança, Riscos, Compliance, Cibersegurança, Privacidade e ESG.